Monday, November 06, 2006

Simplesmente...

Porque me lembra de ti.

Epica - Trois Vierges

Memory, fading out
Its presence still lingers in my mind
Listen to your inner voice
There's no escape, there's no other choice

A foolish fate that came about
Death could not leave without
Don't try to scour your inane soul
It would be labours lost

Deep inside hides a lie
Where can we try to seek
A way so this will die

Innocence died when they took his mind
And they tried to leave him behind
Not even a cascade of tears will save you
And keep you away from harm

Concinnity of destiny
Is not what you wished it to be

Deep inside hides a lie
Where can we try to seek
A way so this will die

Blind by love
Between lust and hate
You scarred your fate
There's no time to waste

Ride for your own ruin
Odium became your opium

Please don't let me bleed for all eternity

Deep inside hides a lie
Where can we try to seek
A way so this...

Please leave me be in my own misery

Que posso eu fazer..?
Tenho saudades tuas...

*

Tuesday, October 24, 2006

Eu amo-a!

[Falando sobre os estudos do senhor CST. e da sua situação:]

R. : Mas ele sem ti não se safava... Ia-se mesmo abaixo.
C. : Sim, mas eu não o deixo ir abaixo!
R. : Pois é..tu gostas mesmo dele, não é? Também já se conhecem há algum tempo!
C. : (?) Gosto mesmo dele..?! Oh, vê lá!
R. : Oh, não sejas parvo, levas sempre p'ra esse lado! 'Tou a dizer que gostas muito dele! Olha eu gosto muito da P.! E digo-o!
P. : [=D ... enquanto fazia alguma coisa de útil]
C. : Pronto. 'Tá bem..Ele é um gajo porreiro!
R. : -_- ... e gostas muito dele..! Oh P. tu ouviste a coisa bonita que eu disse, não ouviste? x)
P. : Hm-hm. =) Oh C. também não percebo..Por exemplo, o M. e o N. dizem "- eu amo este gajo" na boa! Tu até parece que estás com algum problema em dizer o mesmo do CST.!x))) Eu também digo - Eu Amo-a! (R.) Porque é verdade!
R. : [=D]
P. : [=D]
C. : (...) Já me estou a sentir à parte..!



Enfim... Conversas estúpidas na Biblioteca Municipal são sempre boas!
Quanto mais não seja... Para dizer que a amo ; )

Amo-te meu pedacinho de céu estrelado =)
Esta estrelinha cintilante e "achantylada" ama-te =)

[Eu tinha mesmo que registar esta conversa ;)]

Beijinho*Estrelo-te

Friday, October 06, 2006

"It's late and I'm feeling so tired,
having trouble sleeping.
This constant compromise between thinking and breathing.
Could it be I'm suffering because I'll never give in?
Won't say that I'm falling in love.
Tell me I don't seem myself,
couldn't I blame something else?
Just don't say that I'm falling in love."
Trouble Sleeping - Corinne Bailey Rae

Porque há músicas que marcam...
Marcam alturas, fases, momentos da vida de cada um.

Esta música marca a minha actual fase... Sorrisinho estúpido na cara, entrar na sala de aula aos pulinhos, andar aos abraços e aos beijinhos a todos os meus queridíssimos amigos (que já devem estar fartos de tanta lamechice), ver o telemóvel de 5 em 5 minutos (vã esperança...), ouvir o mesmo CD vezes sem conta. Reconhecem os sintomas caríssimos?

[Também, sejamos sinceros, já tardava!]

É uma boa música.
É uma boa fase.

Cumprimentos *

Thursday, August 31, 2006

Sixteen

Quase, quase a fazer 16 anos...

Quase, quase a ser legal ; )

Tudo igual... Tudo diferente...

Enfim ; ) desde q seja sempre para melhor =)



"Hoje é o primeiro dia do resto da tua vida..."

Wednesday, August 02, 2006

Samba Cozinheiro...!


Estou a ficar velha.

Fiz o meu primeiro "plano doméstico": A minha cozinha vai ter que ter, obrigatoriamente, uma aparelhagem. Só faço alguma coisa de jeito com música (e isto não se aplica apenas na cozinha...)!
A Elis Regina ajuda-me, notoriamente, a preparar saladas, a aquecer sopa e rissóis e até a pôr a mesa...! O Chico Buarque é um especialista em fazer massas variadas, sempre com o mesmo molho picante!

Que era de mim sem vocês, meus "musicozinheiros"?
Seria para sempre uma "aquecedora" de lasanhas de microondas!

Mas só quando estou sozinha é que posso ligar a aparelhagem do meu quarto e pôr aquilo aos berros para que se ouça perfeitamente na cozinha...

Por isso está feito o meu primeiro "plano doméstico" a longo prazo.
Uma aparelhagem na cozinha.

Sabes que quando penso na minha cozinha, na minha aparelhagem com fins terapêutico-domésticos e em mim a sambar na cozinha...a tua imagem vem sempre atrás!
As tuas mãos vêm sempre agarradas às minhas ancas que rebolam enquanto pelo os tomates... Os teus lábios vêm sempre colados ao meu pescoço que balança ligeiramente ao ritmo da minha tão adorada Elis... Vejo-te a dançares comigo, a chamares-me trenga diversas vezes, e ris... Ris como ríamos quando estávamos juntos, daquela maneira soluçante e incontrolável que nos arrasta para o chão.

Ris como se nada tivesse destruído o nosso amor.

E aí eu sei que esta imagem é apenas um sonho estúpido de uma adolescente não conformada com as peripécias do destino.

E irrita-me.

Irrita-me porque não consigo pensar no meu futuro (não profissional) sem ti. Porque não consigo pensar nas coisas simples e bonitas da existência humana sem que apareça um rapaz de t-shirt vermelha amarrotada e calças de ganga dois números acima do que realmente usa. Porque tu fazes sempre parte dos meus sonhos e está errado...

Muito errado...

Terrivelmente errado!

E eu já não sei o que fazer porque até ao escrever sobre trabalhos domésticos tu surges.

E está errado.

Muito errado...

Thursday, June 15, 2006

Fodes-me os sentidos...

When you try your best but you don't succeed
When you get what you want but not what you need
When you feel so tired but you can't sleep

Stuck in reverse.

And the tears come streaming down your face
When you lose something you can't replace
When you love someone but it goes to waste

Could it be worse?
Coldplay - Fix You

Podia? Podia ser pior? Como?
Esta música "serve-nos como uma luva"...

*

Friday, April 21, 2006

Tanto de meu estado me acho incerto

Tanto de meu estado me acho incerto,
Que em vivo ardor tremendo estou de frio;
Sem causa, juntamente choro e rio;
O mundo todo abarco e nada aperto.

É tudo quanto sinto um desconcerto;
Da alma um fogo me sai, da vista um rio;
Agora espero, agora desconfio,
Agora desvario, agora acerto.

Estando em terra, chego ao Céu voando;
N~ua hora acho mil anos, e é de jeito
Que em mil anos não posso achar ~ua hora.

Se me pergunta alguém porque assim ando,
Respondo que não sei; porém suspeito
Que só porque vos vi, minha Senhora.

Luís de Camões

Foi este o poema que escolhi para declamar na aula de Português, disseste que "estava fixe", "é bonito", "amanhã de manhã passo por tua casa para decorarmos".
E assim passamos uma manhã, a decorar um poema de Amor, a decorar uma declaração de Amor repeleta de antíteses... A escolher a melhor maneira de a lermos: a duas vozes a primeira quadra; os dois primeiros versos da segunda quadra lia eu; os dois últimos versos dessa mesma quadra lias tu; o primeiro terceto lia eu; quanto ao segundo terceto: tu lias o primeiro verso, eu o segundo verso, e finalmente, tu lias o último verso do poema.

Em frente à turma: algum engasgo mas nada de mais...
Em seguida a prof. fez perguntas e eu respondi. Tu estavas um bocado atrapalhado com a análise do poema, tinhas percebido o seu sentido... Mas tu e as figuras de estilo não têm um relacionamento muito bom!

O Amor é um sentimento antitético.

Tu e eu...

Não somos mais do que uma antítese.

Contudo... "Os opostos atraem-se."

[Hoje o encontro matinal foi dedicado à matemática e à minha má disposição na noite anterior, nada de poesia... Porém, algo de Amor...]

Wednesday, April 12, 2006

Hoje

Hoje.

Hoje foi espectacular. O meu "hoje" merece todas as palavras que eu lhe puder dar.
Palavras... podem não ser grande dádiva para muitos, mas eu adoro que me ofereçam palavras, e como este "hoje" é meu, vou-lhe dar o que bem entender, o que gosto, e o que faço de melhor (estranha coincidência...).
Este "hoje" relembrou-me o porquê de viver neste meu mundo, o porquê de ser como sou e de actuar da forma como actuo. Hoje senti-me extremamente bem comigo própria e com os que me rodeiam. Hoje senti orgulho em ser o que sou.

Porque hoje vi muitos sorrisos à minha volta e ouvi muitas gargalhadas provocadas por mim, porque me mostraram que estavam felizes por eu estar ali, que a minha presença era importante!

Hoje eu realizei-me em todos os aspectos, hoje eu experimentei novamente a sensação mais bonita e gratificante do meu mundo...

Hoje, eu não só fui, como também me senti feliz.

E não me esqueço de quem, além de mim, contribuiu tanto para que isto acontecesse... Ah, e também não me esqueço daquele rapaz tímido em pura adrenalina que queria estabelecer contacto, um romance, "não colorido, de amizade!" comigo... Não me esqueço do Paulo Fortes!

Pah, se vocês tivessem vivido o meu hoje...uiui! Mas não viveram, este hoje é só meu!!!

Monday, April 03, 2006

"Explique por palavras suas..."

Enunciados terrivéis dos testes de Português que exigiam uma resposta construída sintática e morfologicamente por cada aluno, o que implicava que nenhum dos alunos presentes naquela sala, a resolver aquele teste, utilizasse as palavras já pensadas, estudadas, suadas, talvez até choradas, pelo autor do texto analisado.
Eu concordava. Eu achava bem. Eu até gostava daqueles enunciados. Eu queria que por cima de todas as perguntas estivesse escrito a letras garrafais "EXPLIQUE POR PALAVRAS SUAS".
Mas... Podia-se verificar, que quem usava as palavras do texto também tinha a resposta certa... Não completamente certa, mas certa.
- Mas que raio?! Então a única dificuldade que este teste me oferece é a parte menos cotada?!
Parecia-me ridículo! Quase caía na tentação de fazer como os outros, começar com alguns sinónimos e depois estampar o texto sem aspas... Mas não, se eu sabia que era capaz tinha de o fazer... "Dá o máximo de ti no mínimo que fazes!" Não, não são palavras minhas. Sim, é um clichê meus caros. Mas podiam ser palavras minhas... Descrevem um pedaço da minha personalidade, alma, maneira de ser, maneira de estar, enfim, o que lhe quiserem chamar...! Os clichês só exigem uma habilidade, penso eu: Saber utilizá-los. É tudo o que pedem. É tudo o que exigem; merecer o nome de clichê e não de vulgaridade.
Continuando... Além da necessidade primeira de obedecer à minha regra, devo dizer que também cedia um pouco à minha necessidade, mais que primeira, de alimentação do meu ego.

Agora, enfrentando a verdade (ou vendo a situação por outro ponto de vista, o que preferirem...), modificar as palavras do autor não seria um ultraje para o sentido único, que uma única frase ou expressão, dita por uma única pessoa (ou pessoa única), num certo e determinado momento, obtem a muito custo (suor e lágrimas) ?
Os sinónimos não são bem sinónimos... Palavras que transmitem ideias próximas, talvez. Palavras com o mesmo sentido, nunca!

Basta mudar a pessoa que diz cada palavra...

É uma grande virtude sabermo-nos exprimir pelas nossas palavras, mais do que para refazer textos ou explicar ideias de algum escritor enterrado comido por vermes, é uma grande virtude para criarmos os nossos textos, ideias, conversas, palestras...

Para criarmos a nossa vida...

Para tentarmos explicar o que sentimos a alguém que nunca vai compreender, ou que prefere fingir que não compreende.

Para que possamos chover numa folha de papel...