Friday, August 17, 2007

L'amour est une merde!


Sim, eu sei que não é novidade para ninguém, e também sei que o tema é vulgar, que toda a gente se queixa do mesmo, e que frases como "o amor é uma faca de dois gumes", "tanto nos magoa como nos oferece o bilhete de entrada para um mundo completamente novo" são derivações de uma ideia muito simples que é já um cliché: "o amor é bom e mau", e como toda a gente adora antíteses mesmo que sejam estúpidas o mundo aceita e sorri e diz que sim.

Mas mesmo assim eu vou falar do assunto uh-ah-auh-aaaah! Sou mesmo fixe!

O que se passa minha gente... É que eu estou farta! Mas assim, completamente farta! De quê?, perguntam vocês (ou pelo menos deveriam perguntar, a não ser que sejam acéfalos), ora bem... De que toda a gente se queixe!

Ainda não aprenderam? É assim mesmo! Uma pessoa apaixona-se, entra em estupidez total e, então, das duas uma: ou o outro/a desgraçado/a caiu na mesma cilada... Ou não caiu! Independentemente das variantes, como por exemplo, o tempo que demora a cair, se cai mesmo ou se apenas julga que caiu quando na verdade só tropeçou, acontece sempre, mas sempre, a mesma trampa!

E vai-se sofrendo durante o processo, seja porque não se teve companhia na queda, seja porque o outro caiu mas levantou-se muito rapidamente, enquanto que nós partimos as pernas, ou pior, ficamos parapelégicos!

Portanto minha gente, em primeiro lugar, toda a gente cai, e depois é muito raro que uma queda tenha como consequência paralisia total!

É óbvio que quando as pessoas estão esparramadinhas no chão e procuram ajuda para se levantarem, não se vai dizer que não, nem ser má, nem dar estes seremões. Ampara-se e ajuda-se como se pode, não é verdade?

Mas quer dizer... Mentalizem-se! Não estão sozinhos no mundo, há muita gente a passar pelo mesmo! E, pelo amor da santa, não me venham com aquela treta do "não tenho mais amor para dar", "a minha capacidade para amar é nula", porque, meus caros, até eu estou em plena capacidade para amar! Quando se cai de muito alto pode-se demorar mais tempo, uns anitos, sei lá... Experimentem partir as perninhas e depois comuniquem-me qual é a duração do período de recuperação! Mas acreditem que quem cai, torna a cair. Logicamente que depois de partirmos os ossinhos eles não ficam mais fortes do que eram antes, né?, muito pelo contrário!

Pronto.
Acho que já está tudo dito...
Vá, cuidado com o reumatismo!