Indiscutivelmente os anos da parvoíce adolescente, devida e perdoada pelas alterações hormonais, já se foram. O drama gratuito ainda tende a aparecer, mas, em boa verdade, já não pertence aos nossos dias.
Cá estamos. Crescidos. Bela merda.
Agora é tudo muito mais tudo. Muito mais concreto, muito mais sério, muito menos mutável.
Quando dói, dói mesmo; quando se deseja, Deseja-se. Sem fogo de artifício, sem ornatos, sem tretas. Demasiadas pessoas à nossa volta começam a saber demasiado bem o que é sofrer e não tarda saberemos nós também.
Sente-se o dever de fazer X, de agir da forma Y, pois é mais adequada , de não dizer Z, já que pode ser mal interpretado.
Repete-se "carpe diem", "liberdade pra dentro da cabeça", dança-se em supermercados e ri-se no meio da rua, bebe-se até cair, beija-se porque se Quer. E ainda bem. Porque ainda somos jovens e porque já não o somos durante muito mais tempo. E o melhor é que aproveitemos.