Thursday, December 30, 2010

Não quero falar sobre isso.

Cheguei a um daqueles momentos da minha curta vidinha, nos quais me parece que o mundo está a girar demasiado rápido para mim. Quando paro, ergue-se um tornado de preocupações, pensamentos e culpas em meu redor, com o qual não me apetece lidar. Então corro e acompanho este meu mundo acelerado sem saber qual o destino que me espera, ofuscada por uma luz sobre a qual não vou falar, (porque não posso falar, porque tenho medo da escuridão que se avizinha) desconhecendo se no final da correria, se é que esta tem um fim, me espera um abismo ou uma praia deserta.

Sei que tenho de fazer uma pausa e analisar cada espiral de vento do meu tornado, sei que tenho de tomar consciência da fonte da luz que me aquece (até ao ponto de caramelo), mas não quero, não quero, porque sei que ao fazê-lo vou estar a dar um abanão tal aos meus alicerces que esta minha estrutura de operário em construção pode não resistir. Enfim, não quero, porque é demasiado COMPLICADO.